Estudo de Célula 3ª Semana de Maio 2017

   Vamos nos deter um pouco mais neste texto que descreve a igreja de Jerusalém, um modelo tremendo que precisamos copiar. Logo no versículo 42 há um resumo do que fazia com que aquela comunidade de cristãos fosse tão sólida, influente e conquistadora.
Texto-chave: Atos 2:42
A chave está na palavra “perseveravam”. Ela traz a ideia de práticas das quais a igreja não abria mão. Havia uma insistência e repetição em certas ações que, na verdade, sustentavam a qualida-de espiritual daquele povo. Na mente de todos eles, fizesse chuva ou fizesse sol, não se podia deixar de lado aqueles quatro pilares. Vejamos, então, quais devem ser estas prioridades na vida da igreja, nas quais nós também precisamos crescer e perseverar?
1) RECEBENDO UM MESMO ENSINO – “E perseveravam na doutrina dos apóstolos” – Um dos aspectos mais poderosos da comunidade cristã em Jerusalém era a sua unidade. Embora logo tenham se tornado uma grande multidão, todos falavam a mesma língua e criam nas mesmas coisas. A fonte dessa coesão era a dedicação e a submissão que todos prestavam à equipe pastoral composta pelos apóstolos. Cada vez que a igreja se reunia, havia interesse em ouvir o que seus líderes tinham a ensinar e aliança em seguir sua doutrina. Mesmo que houvesse pressão de falsos ensinos, principalmente vinda de mestres judeus que queriam manter os costumes do judaísmo, a igreja não se deixava enganar, porque sabia quem eram seus pastores e ouvia a sua voz.
2) PRIORIZANDO OS RELACIONAMENTOS – “e na comunhão” – Como estudamos mais profundamente na reu-nião passada, os relacionamentos eram outra base poderosa da igreja. Se a liderança dos apóstolos era a fonte da unidade, o ambiente de família era o rio por onde ela fluía. Todos perseveravam na comunhão! Isso significa que havia uma insistência em estar juntos, que o isolamento ou individualismo não era visto como normal... Sabemos que um crente enfraquece na fé, quando se afasta dos seus irmãos, ou pior, quando troca as amizades da igreja por amigos mundanos, sem temor de Deus. Por isso, precisamos insistir em estar cada vez mais juntos, desenvolvendo laços fortes de comunhão.
3) REAFIRMANDO A ALIANÇA – “no partir do pão” – Quando a Bíblia diz que a igreja perseverava “no partir do pão”, está se referindo à celebração da Ceia do Senhor, que se revestia de um significado muito especial. Todas as semanas eles partilhavam o pão e o vinho, lembrando-se da morte do Senhor. Aquilo mantinha o foco na aliança que tinham com Deus, por terem sido comprados pelo sangue de Jesus, e na aliança que tinham entre si, com o corpo de Cristo. Aliança, aliás, era o que mantinha cada crente fiel... Hoje, infelizmente, muitos se relacionam com Deus por conveniência e com a igreja da mesma forma. Por isso, tantos abandonam a fé, voltando ao pecado, ou deixam a igreja quando enfrentam alguma dificuldade. Se não nos tornarmos um povo de aliança, que persevera na fidelidade de um pacto, nunca seremos uma comunidade forte como aquela.
4) INSISTINDO NA ORAÇÃO – “e nas orações” – A oração, junto com a pregação da Palavra, era o programa central da igreja. Nada acontecia sem que houvesse gente orando, todo o tempo. Era isso o que mantinha o mover do Espírito. Não se tratava de um ministério de fundo, praticado por alguns “heróis da resistência”. Todos estavam envolvidos na intercessão e mantinham, não apenas sua vida devocional particular, mas o hábito de orar juntos. Isso acontecia diariamente na vida da comunidade... Hoje também, quanto mais tivermos gente comprometida com a oração, mais veremos o mover de Deus e o Espírito Santo se manifestando de forma sobrenatural.
CONCLUSÃO - Ponha uma música ambiente, se for possível, e conduza um tempo de oração, levando os discípulos clamarem ao Senhor por uma mudança na direção do que estudamos hoje. Ao final, se houver algum visitante, desafie-o a receber Jesus, orando com ele.