A dracma perdida

"E, quando a encontra, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: 'Alegrai-vos comigo, achei a dracma perdida'." (Lc 15.9).
No meio da multidão que procurava Jesus, estavam publicanos (cobradores de impostos) e pecadores. Os fariseus e os escribas murmuravam contra o Mestre, dizendo: "[...] Este recebe pecadores e come com eles." (Lc 15.2). E Lucas registra, nesse contexto, as três parábolas maravilhosas contadas por Jesus (Lc 15): a da dracma perdida, a da ovelha perdida e a do filho pródigo.O Senhor Jesus nos mostra a diligência e o amor do Pai para buscar a ovelha perdida como o "bom pastor". Seu amor grandioso esperando o retorno do filho rebelde que se distancia do Pai e que perdeu, no pecado, todos os bens que recebera. E retrata o cuidado diligente da mulher que procurou a sua dracma perdida em sua casa.O Senhor não quer que ninguém pereça, mas que todos sejam salvos.
O valor da dracma" Qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a busca com diligência até achá-la? E quando a encontra, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: 'Alegrai-vos comigo, achei a dracma perdida'." (Lc 15.8-9).Esta parábola nos mostra a moeda que se perdeu dentro de casa, talvez tivesse caído de maneira imperceptível. A dracma era uma moeda grega, de prata, cujo valor era semelhante ao do pagamento de uma diária do trabalhador nos dias do Novo Testamento.As mulheres casadas, daquela época, usavam na cabeça um enfeite especial: um tipo de guirlanda ou grinalda feita de moedas valiosas. Essas guirlandas de moedas representavam o dote da noiva e eram colocadas no dia do seu casamento. Tanto ao representar as suas economias (por causa do seu valor) como por ser o seu dote de casamento, essas moedas tinham um valor também sentimental.Perder uma dessas moedas era vergonhoso e inconcebível. A mulher da parábola acende a candeia, varre a casa e a procura com diligência até encontrá-la. E então se alegra com as amigas, que sabem o valor de cada dracma...
Buscando a "dracma perdida" Esta parábola de Jesus nos fala sobre o cuidado do Senhor em buscar os perdidos. São pessoas que estiveram conosco um dia e hoje já não estão mais. São pessoas que se esfriaram ou se desviaram da fé. Ovelhas que estão perdidas por se encontrarem longe do supremo pastor.Essa tarefa de resgate e procura diligente foi entregue à Igreja pelo Senhor. Devemos resgatá-las e trazê-las de volta à comunhão dos salvos, assim como a mulher das dracmas fez.Ela acendeu a sua lâmpada para procurar, pois as casas mais simples daquela época possuíam poucas janelas, que eram altas e pequenas. As casas, portanto, eram escuras. Seria necessário acender candeias para se enxergar debaixo dos móveis e mesmo para varrer, tentando alcançar com a vassoura o objeto perdido. A mulher iluminou, varreu e olhou tudo até encontrar a moeda valiosa, que estava perdida.Assim devemos nos portar com relação a qualquer membro que se tenha perdido. Devemos orar, visitar e procurar, com diligência, trazendo, sempre que possível, cada um de volta ao seu lugar. Cada pessoa é valiosa para Deus e tem o seu lugar no Corpo de Cristo. Somos o "dote" do casamento.Alguém perguntou a um pastor: "Até onde eu devo ir com um irmão que 'empacou no caminho' e resiste em prosseguir?" E este lhe respondeu: "Até ao limite do seu amor." Há pessoas preciosas que ficam "agarradas" em seus problemas e suas dificuldades na caminhada e não percebem a realidade maravilhosa que é seguir Jesus. É preciso muito amor e paciência para ajudá-los. Há os que esfriam e se desviam por motivos tão pequenos. É necessário trazê-los de volta.Alguns irmãos estavam com essa árdua tarefa de ajudar um "desviado" e lhe disseram: "Se você não quer orar, nós oraremos por você; se não quer jejuar, nós jejuaremos por você; não desistiremos até que o seu coração seja aquecido pelo fogo do Senhor e você volte ao seu lugar." É isto o que o Senhor nos transmite na parábola da dracma perdida. Há os que se perdem "dentro de casa". É necessário haver diligência e muito amor para que voltem.Você conhece alguém que estava caminhando na igreja, na célula, e hoje já não está mais? Você gostaria de vê-lo novamente nos caminhos do Senhor? Então comece a pagar o preço em oração e demonstrações de amor por esse irmão. O Senhor deseja restaurá-lo.

Cura Milagre de Deus

Texto referência: 2 Reis 5.1-3 e 9-15

Hoje vamos ver como Naamã recebeu seu milagre. Vejamos quem era Naamã (2Rs 5.1). Embora fosse alguém considerado grandioso, havia um "porém". Essa palavra muda tudo. Quantos de nós temos essa pequena palavra em nossas vidas? Ela é bonita, porém, tem um temperamento terrível? Ele é..., porém... Psicólogos dizem que não importa o elogio, se ele vem seguido de um "porém", nós ouvimos apenas o que vem depois. Ninguém possui todas as qualidades e nenhum de nós é perfeito. Sempre há algo a mais que nos controla e nos define. No caso de Naamã era a lepra, seria a AIDS de nossos dias, que traz consigo um estigma social. Um leproso era visto como um objeto de repulsa. Havia na casa de Naamã uma garota hebreia, que a despeito do que sofreu, teve uma atitude extraordinária. Ela demonstrou a graça de Deus para aquele homem. Ela não escondeu sua fé, antes ministrou à vida de sua senhora, a esposa de Naamã.
Hoje, existem muitos Naamãs em nosso mundo. Quem são eles? Todos mutilados pela lepra do pecado. Como aquela menina, somos chamados para ser um canal dos milagres do Senhor.
A cura vem da fé – 2 Rs 5.3
Todos os milagres começam com a fé de alguém, seja a fé daquele que sofre ou a fé de outra pessoa (Mateus 9.2).
A cura vem de graça – 2Rs 5.5
A cura é um dom gratuito, o dinheiro não pode comprá-la. Muitos deixam de receber o milagre por presumirem que não o merecem. Mas a verdade é que Jesus pagou nossa cura na cruz (2Pe 2.24). Apenas o Senhor Jesus pode nos dar o que realmente necessitamos.
A cura vem quando nos humilhamos - 2Rs 9-11
Quando Naamã chegou à casa de Eliseu, o que ele esperava encontrar? Como esperava ser saudado? Como Eliseu procedeu? Qual foi a reação de Naamã? Quando nosso orgulho fica no caminho perdemos a bênção de Deus. Muitos não recebem a Jesus como Senhor e Salvador por acreditarem que é algo simples demais. Se Deus nos pedisse para fazer algo difícil, nós certamente faríamos, então por que não fazer algo tão simples que Ele nos pede? Jesus sempre fazia coisas incomuns em obediência a Deus, mas cada vez que uma pessoa lhe obedecia, era curada. Faça o que o Senhor está lhe ordenando. "O que Ele lhe pede hoje?
A cura vem da perseverança – 2Rs 5.14
Na Bíblia, o número sete simboliza algo completo e perfeito. Nesse caso os sete mergulhos apontam para uma obediência completa. A cura pode vir como resultado de perseverança.
A cura continua por meio da fidelidade – 2Rs 5.17
Naamã se converteu, reconheceu que apenas o Senhor era Deus e foi salvo. Não devemos pensar que uma vez curados o problema nunca mais voltará (Jo 5.14). Depois que você for curado, deve dar glória a Deus e viver uma vida de dedicação a Ele pelo resto de seus dias. A cura se destina a nos trazer de volta a Deus para, sempre!

 

Que tipo de homem que Deus usa

Jesus disse que nos assuntos espirituais não há meio termo, ou somos por Ele ou contra Ele, quem não ajunta certamente espalha, ou estamos ajudando a construir ou fazemos parte da equipe de demolição. Na obra de conquista do reino de Deus necessitamos de pessoas que sejam valentes, mas a valentia espiritual não é a mesma do mundo natural. A força de Deus se manifesta na fraqueza, ou seja, a vida cristã é um verdadeiro paradoxo.
Muitas vezes caminhamos mais quando descansamos. Só recebemos quando damos. Somos exaltados quando nos humilhamos. Temos mais fome quando comemos. E, apesar de termos de tomar a cruz, sabemos que o jugo de Cristo é leve e suave. Nosso Reino e nossas leis não são deste mundo. O apóstolo Paulo diz que o homem natural não entende das coisas do espírito, apenas aqueles que nasceram de novo têm essa compreensão.
Hoje, vamos aprender as características do homem que Deus utiliza na Sua obra:
1. O Homem que Deus usa é fraco – 2 Coríntios 12.7-10
O Poder se manifesta na fraqueza, contudo, não é a fraqueza dos inconstantes e dos que constantemente caem no pecado. A pessoa que está em pecado na verdade precisa ser muito forte para conviver com a culpa, com o ressentimento. Mas aquele que é fraco não consegue, ele rapidamente se rende ao Senhor e procura corrigir seus erros. Isso acontece quando a pessoa reconhece que na sua própria força jamais conseguirá servir ao Senhor. A verdadeira rendição é assumir que não pode e, então, buscar o poder para que a obra seja feita. Não é desistir de fazer. É desistir de fazer por si mesmo. Só assim experimentamos o poder de Deus para O servirmos.
2. O Homem que Deus usa é pobre – Mateus 5.3
Ser pobre para com Deus não tem nada a ver com dinheiro. Mas diz respeito à atitude que temos diante Dele, de reconhecer que nada temos de nós mesmos. O Pobre é consciente de sua carência e necessidade diante de Deus, por isso recorre a Deus rapidamente. Já o rico não depende de Deus (leia Apocalipse 3.17). O pobre reconhece sua dependência dos outros, mas quanto mais adquire uma atitude de soberba, mais se isola. Os pobres não depositam sua confiança em coisas, mas em pessoas. Os ricos valorizam coisas.
O pobre não tem um senso exagerado de importância própria. Não tem grandes expectativas por isso, se alegra com pequenas reverências. Para ele tudo é um privilégio. Mas para o rico, tudo é merecimento, sempre exige atitude especial. O pobre consegue esperar e exercer paciência. Já os ricos, se acham importantes e acreditam que têm de ser atendidos rapidamente. O pobre não tem nada a perder, essa talvez seja a melhor definição. Aqueles que acham que têm alguma coisa não sabem o que é ser humilde e pobre de espírito. "Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o reino do céu" (Mateus 5.3). Somente os pobres de espírito desfrutam das coisas do Reino dos céus. Para ser usado por Deus é necessário abandonar a forma de ser e agir do rico.
3. O Homem que Deus usa é aquele que não serve para o mundo – 1Co 1.26-29
Deus não pode usar aqueles que julgam ser alguma coisa porque Ele deseja que Cristo seja tudo em todos. Nós somos apenas instrumentos em suas mãos. Os conceitos do mundo procedem do ego, por isso, devemos quebrar a obsessão de ser aceito e aprovado pelos homens. Quais são alguns dos resultados do controle do ego? O Homem que Deus usa é aquele que primeiro se esvazia de si mesmo e passa a depender inteiramente de Deus.
(Extraído do Livro: "21 dias na vida do líder de célula" do Pr. Aluízio Silva)
Atenção Líder: Adquira o livro "21 dias na vida do líder de célula" na Casa de Células ou na Tenda da Benção, do lado externo do Templo, durante os cultos que são celebrados aos domingos.

Há males que podem ser positivos

Texto referência: Romanos 8.17
Devemos nos gloriar nas provações porque elas não acontecem por acaso, antes cumprem um propósito maior da parte de Deus. Sabemos que o Senhor Jesus teve de padecer para entrar na glória (Lucas 24.26). O sofrimento que Cristo passou não foi a enfermidade, porque Ele jamais ficou doente, nem passou necessidades, porque Ele foi suprido em tudo. Trata-se do sofrimento por causa da perseguição e das pressões do mundo. Todavia, como vivemos ainda num mundo caído, estamos sujeitos a vários tipos de sofrimentos. Podemos, porém, ter a certeza de que o Senhor está no controle de todas as coisas (Tiago 1.2-3).
Podemos perceber um propósito divino nos sofrimentos. Não nos alegramos com o sofrimento em si, mas pelo que ele produz. Há um processo para desfrutarmos da glória. Como já estudamos em outro momento, existem três palavras que descrevem o processo de tratamento de Deus conosco: santificação, transformação e conformação. A santificação é uma separação e um gerar de Deus.
A transformação é uma restauração de algo que estava danificado, mas conformação é processo de Deus para nos fazer encaixar na forma que é Jesus. Se você pegar uma massa disforme e colocá-la num molde, a massa que sobrar pelas beiradas precisará ser removida. É precisamente essa a nossa experiência. Cristo é a forma, nós somos a massa disforme, assim muitas coisas em nossa vida necessitam ser removidas, e é exatamente isso que invariavelmente produz dor e sofrimento.
Leia: Rm 8.28; Jo 16.33; At 14.22, Is 3.3-4; Ap 7.14
Podemos tirar lições positivas do sofrimento e crescermos com essas lições. Devemos aprender com o sofrimento para experimentarmos o milagre. Portanto, nada de conformismo ou acomodação com a dor. Deus tem uma vida abundante para você, mas é necessário que você aprenda com a tribulação quando passar por ela.
Vamos ver 12 motivos para vermos que os problemas podem ser positivos:
1. Eles expõem a nossa realidade espiritual;
2. Eles nos mostram os verdadeiros valores da vida;
3. Eles nos permitem conhecer mais a Deus;
4. Eles desenvolvem nossa fé;
5. Eles desenvolvem a perseverança espiritual;
6. Eles desenvolvem nossa sensibilidade e compaixão;
7. Eles refinam nossos dons e habilidades;
8. Eles alargam a nossa capacidade em Deus;
9. Eles testam as nossas seguranças;
10. Eles nos estimulam e nos livram da complacência e comodidade;
11. Eles despertam criatividade e ajudam-nos a pensar e desenvolver novas ideias;
12. Eles desenvolvem sabedoria.

Planeje para a próxima semana uma reunião de celebração pelos milagres alcançados nestes dias. Aproveite para ter um tempo maior de compartilhamento com a sua Célula.

 

 
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